Marlon Brando em fundo preto

Marlon Brando foi ainda mais chocante do que Will Smith no Oscar

CURIOSIDADES

Em 1973, todos aguardavam a presença de Marlon Brando na cerimônia do Oscar. Afinal, ele era o favorito à estatueta de Melhor Ator por sua atuação em “O Poderoso Chefão” (1972). No entanto, Brando decidiu não comparecer e, em seu lugar, enviou Sacheen Littlefeather, uma ativista nativa americana.

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Uma mensagem poderosa

Ao subir ao palco, Sacheen não estava lá apenas para receber o prêmio em nome de Brando. Ela tinha uma missão: denunciar o modo como os nativos americanos eram retratados em Hollywood.

Em um misto de aplausos e vaias, a jovem ativista explicou que Brando não poderia aceitar a premiação devido à representação inadequada e, muitas vezes, depreciativa dos nativos americanos no cinema. Com apenas 60 segundos, ela não pôde ler todo o discurso preparado.

As reverberações de um ato

Mais tarde, em uma coletiva de imprensa, Sacheen leu o discurso completo escrito por Marlon Brando. A mensagem causou alvoroço e levou a um debate nacional nos Estados Unidos sobre a consciência e a representação dos povos indígenas.

O ato de Brando, embora controverso para alguns, elevou a questão a um novo patamar e fez com que muitos repensassem a forma como muitos viam e representavam os nativos americanos na indústria do entretenimento.

Além desse evento, o Oscar, ao longo dos anos, teve diversos momentos marcantes, mas o protesto de Marlon Brando em 1973 é, sem dúvida, um dos mais significativos.

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